quinta-feira, 14 de setembro de 2017

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Livro: Alice no País das Maravilhas



Título Original: Alice in Wonderland
Ano de Edição: 2015
Género: Aventura, Fantasia
Autor: Lewis Carroll


* Por Mariana Oliveira *


Deve ser quase impossível encontrar um livro infantil mais famoso que o clássico “Alice no País das Maravilhas”. Escrito por um matemático, o britânico Lewis Carroll, é provavelmente um dos livros para crianças mais lido nas últimas décadas.


Sinopse:
“Um dos maiores clássicos da literatura é um dos mais extraordinários contos de fadas de sempre, onde a imaginação reina como senhora absoluta, o absurdo e o nonsense delirante dominam e onde tudo é possível. Quem não se lembra das personagens que Lewis Carroll imortalizou e que fazem parte do imaginário de várias gerações?” 


Opinião:
Antes de ler este livro já tinha ouvido todo o tipo de comentários sobre ele que iam desde ser “o melhor livro que alguma vez li na vida” até “mas que raio de drogas é que o autor tomou quando o escreveu”. Por isso mesmo, ao iniciar esta leitura já estava convencida de que não iria encontrar uma história com um fio condutor simples, contudo nada me tinha preparado para encontrar tal emaranhado de ideias!

Não querendo falar em passagens concretas para não estragar o livro a quem ainda não o leu, prefiro antes abordar aquilo que senti ao ler “Alice no País das Maravilhas”.
O início deixou-me bastante interessada pois a forma como esse famoso País das Maravilhas é apresentado despertou-me bastante curiosidade e por momentos senti que recuava no tempo e que regressava aos anos da minha infância. No entanto, a determinada altura, as coisas começaram a ficar simplesmente demasiado aleatórias e meio loucas. Não sou tão inocente ao ponto de não perceber que era esse o objectivo do autor, contudo não gostei de tantos diálogos estranhos e de me cruzar com tantas personagens infelizes, assustadas, zangadas e/ou desorientadas.
É certo que tudo é possível no País das Maravilhas e que quando entramos no reino da fantasia a imaginação nos pode levar por vários caminhos, cada um mais caricato do que o outro. No entanto, não gostei desta amálgama de diálogos e acontecimentos. Gostava de que esta leitura me tivesse transportado para um reino de fantasia ao invés de me proporcionar uma aventura quase psicadélica.

Para sempre ficarei a questionar-me se o impacto desta obra teria sido completamente diferente se a tivesse lido em criança. Infelizmente, essa pergunta nunca terá resposta…



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