quinta-feira, 31 de agosto de 2017

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Filme: A Torre Negra


Título Original: The Dark Tower
Ano: 2017
Género: Fantasia, Aventura
Realizador: Nikolaj Arcel


* Por Mariana Oliveira *


Às vezes decido ir ao cinema em cima da hora, fruto da influência de quem me acompanha no momento, e dou por mim a entrar na sala sem ter visto sequer o trailer do filme em questão. Não considero que isto seja obrigatoriamente mau, visto que o factor surpresa muitas vezes motiva-me mais a ver algo do que quando já sei à partida o que me espera.
Foi precisamente isto que me aconteceu com “A Torre Negra”, uma adaptação ao grande ecrã baseada numa ideia original do mítico escritor Stephen King.


Sinopse:
“Há outros mundos para além deste…
O Pistoleiro Roland Deschain encontra-se preso numa batalha eterna contra o seu maior inimigo, o feiticeiro Walter O’Dim, também conhecido como o Homem de Negro. O objectivo do Pistoleiro é impedir que o Homem de Negro destrua a Torre Negra, um edifício que mantém o equilíbrio no Universo. Contudo, o temível feiticeiro detém um poder incrível e vai ser necessário ao mítico pistoleiro usar todo o seu talento para conseguir proteger-nos a todos da uma eminente destruição.”


Opinião:
 Aos poucos tenho vindo a render-me ao talento de Matthew McConaughey por isso vê-lo aqui no papel de vilão, sendo para mim a primeira vez, foi uma agradável surpresa. Acho que o papel lhe encaixou que nem uma luva pois o seu sorriso irónico e a sua postura extremamente confiante de quem é capaz de conquistar o universo sem o mínimo esforço tornaram-no num feiticeiro simultaneamente temível e admirável.

Relativamente à história em si, esta questão dos pistoleiros capazes de manobrar pistolas de uma forma sobre-humana fez-me lembrar por momentos do filme “Wanted”, no qual Angelina Jolie e companhia conseguem controlar a trajectória de qualquer bala chegando, inclusive, a criar incríveis trajectórias curvas (para quem nunca viu este filme, aproveito para aconselhá-lo pois vale mesmo a pena!).

Gosto particularmente de um filme que pegue num tema e o explore convenientemente e em “A Torre Negra” fiquei agradada com as principais cenas de acção em que o pistoleiro Roland demonstra porque é que é conhecido por todos os habitantes do seu planeta como um dos maiores manobradores de pistolas.

Contudo, senti que algo ficou aquém das expectativas.  É que, a meu ver, quando entramos no género fantástico num filme tudo é possível e temos a oportunidade de explorar esse universo ao limite. Em “A Torre Negra” senti a falta de ainda mais cenas de acção, os monstros que foram surgindo não tiveram o devido destaque pois o seu contributo no filme foi demasiado pontual e breve, e o próprio conceito da Torre Negra e dos diversos planetas foi explicado de uma forma algo superficial. Mais 30 minutos no filme para desenvolver estes aspectos teriam contribuído imenso para a qualidade deste trabalho.

Assim, esta ida ao cinema acabou por ser prazerosa mas deixou-me com a sensação de que a oportunidade de criar algo épico tinha sido desperdiçada. 

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

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O teu FLAMES num ano


2016 foi um ano repleto de surpresas. Por ter sido um ano fora do comum, acreditamos que ainda vamos ouvir falar nele bastante em 2017. No FLAMES queremos fazer o mesmo. De um ano que tanta gente apelidou de um dos piores na história da humanidade, nós queremos retirar o que de melhor houve. Assim nasce a rubrica "O teu FLAMES num ano"


Raquel Pereira
2016

Página facebook: A toca do Nunca (https://www.facebook.com/atocadonunca/

Blogue: A toca do Nunca (https://atocadonunca.wordpress.com/



Filmes: Ponyo in the Cliff by the Sea; Star Wars – A New Hope; The Little Prince
Livros: A linguagem secreta das flores; O Prisioneiro do Céu; A fúria das vinhas
Animes:
Mangas:
Eventos, espetáculos e/ou entretenimento: Concerto Sígur Ròs – NOS Primavera Sound
Séries: Game of Thrones (Season 6); Masters of Sex (Season 3)

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

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Filme: Como água para chocolate (1992)



Trailer

Opinião 
(Roberta Frontini)

Por vezes quando não temos quaisquer expectativas em relação a um filme, podemos deparar-nos com uma boa surpresa.
Foi o que me aconteceu com este filme. Calhou eu estar acordada e começar a dar. Como grande fã de livros decidi dar-lhe uma oportunidade, até porque sempre me pareceu que este não era um livro que me pudesse encher as medidas (recorde-se que este filme é uma adaptação da obra com o mesmo nome de Laura Esquivel).
Não sei se alguma vez lerei a ou se, caso o faça, chegarei à conclusão que não devia ter visto o filme antes. Ficará para depois. Neste momento no entanto estou grata por ter dado uma oportunidade a esta história de amor. 

A história pode ser vista no trailer que deixo em cima, mas basicamente conta a história de amor entre Tita e Pedro. Ambos estão apaixonados, mas o seu amor é proibido. De facto, Tita terá de tomar conta da mãe quando esta envelhecer, pelo que nunca se poderá casar. Para que ambos consigam, no entanto, ficar mais perto um do outro, Pedro acede casar com a irmã de Tita. 

Para além da história ser interessante, o filme pareceu-me mesmo muito bem conseguido. Os prémios e nomeações que teve comprovam de certa forma a qualidade da mesma: BAFTA 1994 (Indicado na categoria de melhor filme em língua estrangeira); Globo de Ouro 1993 (Indicado na categoria de melhor filme em língua estrangeira); Prêmio Goya 1993 (Indicado na categoria de melhor filme estrangeiro de língua espanhola); Festival de Gramado 1993 (Venceu nas categorias de melhor atriz [Lumi Cavazos] e melhor actriz coadjuvante [Claudette Maillé]; Escolhido como melhor filme pelo júri popular;
Indicado ao Kikito na categoria de melhor filme latino.

O contexto histórico que se vivia na altura também é muito bem apresentado aqui, e aprendi bastante sobre uma cultura que desconheço. Deveras interessante também a forma como a comida desempenha, ao longo de toda a história, um papel preponderante. A magia, o místico, a realidade, o ridículo, o exagero, o amor, tudo se mistura. Aconselho a que dêem uma oportunidade. 


sábado, 19 de agosto de 2017

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

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263º Passatempo do FLAMES (em parceria com o autor Ricardo Henares)



Em parceria com o autor Ricardo Henares, temos 1 exemplrar de "O Conquistador Nórdico". 
Preencham o formulário e... BOA SORTE

Passatempo terminado
Vencedor: Rafael Pereira (Lisboa)

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

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Livro: A avó que usava carrapito



Título: A Avó que Usava Carrapito 
Autora: Maria Teresa Lobato 
Edição/reimpressão: 2016
Páginas: 34 
Editor: Alfarroba 
ISBN: 9789898745620
Idioma: Português

SINOPSE 

No seio de uma família de burros, raça muito digna e trabalhadora, vive-se o dia-a-dia dos comuns humanos, com os seus hábitos e emoções. Afinal, esta família de burros podia ser vizinha da casa ao lado, ou a nossa história de vida, quem sabe?

OPINIÃO

Como sabem gosto de ler livros infantis, e tenho também um carinho especial para este tipo de obras aqui no FLAMES. Já não é a primeira vez que o digo. 
Por vários motivos, gosto de recomendar leituras para os mais novos. E quando o faço gosto de ter em atenção questões como a qualidade das histórias, as imagens, etc. 
Neste livro encontramos uma história bastante ternurenta que apela à sensibilidade dos mais novos, acompanhada por ilustrações muito bem conseguidas numa edição de qualidade que a editora Alfarroba nos tem já habituado. 

Nesta história temos então uma família de burros com o qual nós humanos nos conseguimos facilmente identificar. Por vezes é mais simples utilizar os animais para nos ajudar a contar uma história a uma criança. 

Falando um pouco na história.. achei-a mesmo gira. É comum algumas pessoas passarem as férias com os avós. Felizmente tive essa oportunidade, e esta história fez-me viajar no tempo e recordar alguns dos bons momentos que passei com eles. Nesse sentido penso que este livro é perfeito para ser lido a uma criança nesta altura. 

A cereja no topo do bolo é o facto de a autora ter conseguido transmitir alguns dos problemas societais com os quais nos deparamos hoje em dia, num livro dirigido aos mais novos. É o caso da emigração. 

Um livro que recomendo aos mais novos, sem dúvida. E termino, mais uma vez, apelando a que se leiam mais livros aos mais novos!

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

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Série: Jamestown



Ano de Estreia: 2017
Género: Drama, Romance

* Por Mariana Oliveira * 


Desde que em criança vi a adaptação da história de “Pocahontas” que a colonização da América do Norte pelos ingleses passou a fazer parte da minha lista de assuntos de interesse. Por isso mesmo, mal ouvi falar na série “Jamestown” nem pensei duas vezes: eu tinha de vê-la!


Sinopse:
“A história tem como protagonistas três mulheres que no século XVII viajaram de Inglaterra para a Virgínia com o propósito de se casarem com os colonizadores que chegaram lá há anos atrás. Contudo a vida delas será tudo menos simples pois elas mal imaginam as peripécias que as esperam do outro lado do Atlântico…”


Opinião:
Depois de ver meia dúzia de episódios a melhor expressão que me ocorre para descrever aquilo que penso é a seguinte: “mais do mesmo”. É verdade, foi com desilusão que ao cabo de alguns episódios percebi que estava perante uma série com muito potencial mas que falhava na sua concretização.

Para começar, estamos perante um tipo de série que por norma é dos que menos me agrada. Refiro-me ao carácter “episódico” de "Jamestown", ou seja, quase que podemos ver episódios soltos visto que cada um tem um pequeno dilema com início, meio e fim no próprio episódio. Tudo bem que existe um fio condutor entre os diferentes episódios e alguns assuntos vão sendo desenvolvidos num espaço temporal mais longo, mas irrita-me esse tipo de mini-histórias que aparecem e são invariavelmente sempre resolvidas. Isso acaba por matar logo à partida o entusiasmo que poderia sentir visto que já sei que será mais um episódio em que “tudo está bem quando acaba bem”.

Ainda, habituada a ver séries de orçamentos elevados, confesso que estranhei a falta de cenários novos e até de actores na série. Quase tudo se passa em 4 ou 5 locais e o núcleo de actores com destaque é bastante reduzido. Apesar de a Virgínia daquele tempo ter umas paisagens de tirar o fôlego, a série acaba por parecer uma produção de baixo orçamento em que as personagens estão limitadas a meia dúzia de locais.


Não quero com tudo isto dizer que “Jamestown” é uma série terrível pois há, de facto, alguns pontos positivos. Refiro-me novamente às incríveis paisagens que temos a oportunidade de contemplar e às curiosas tradições dessa época que estou a gostar de conhecer. Apenas fico triste por ver uma ideia tão interessante e com um imenso potencial ficar-se por uma história mediana.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

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Filme: Valerian e a Cidade dos Mil Planetas



Título Original: Valerian and the City of a Thousand Planets
Ano de Estreia: 2017
Género: Ficção-Científica, Acção
Realizador: Luc Besson

 * Por Mariana Oliveira *


Quando me falam num filme de ficção científica fico sempre com esperança de me cruzar com uma pérola do género do filme “O Primeiro Encontro”, que é o mesmo que dizer que espero estar perante uma produção que me desafie e ponha a massa cinzenta a trabalhar.
Infelizmente, nem sempre isso acontece e para minha tristeza “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” acabou por ser apenas mais um filme de ficção-científica.

O filme europeu mais caro de sempre não se poupou no que aos efeitos especiais diz respeito: cenas de acção soberbas, cenários de tirar o fôlego e uma caracterização exímia. Imaginação é o que não falta nesta história onde criaturas de todas as formas aparecem e a tecnologia está num nível de desenvolvimento que desafia o nosso entendimento.


Contudo, achei a história demasiado previsível. Por isso mesmo foi com alguma desilusão que percebi que este filme não conseguiu demarcar-se dos demais filmes deste género que apostam tudo nos efeitos especiais mas que pecam pela simplicidade da sua história. Não posso dizer que tenha sido uma ida ao cinema completamente desperdiçada, no entanto consigo pensar em muitos outros filmes que gostaria de ter passado essa tarde a ver ao invés desse.
Desculpem-me as parcas palavras, mas é só isto que tenho a dizer sobre este filme pois nada mais de relevante me despertou a atenção.

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