quinta-feira, 5 de maio de 2016

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Livro: O Discípulo



Ano de Edição: 2016 
Género: Policial, Drama 
Autores: Michael Hjorth e Hans Rosenfeldt 
Editora: Suma de Letras 



Sinopse:
"Numa Estocolmo em chamas, assolada por uma onda de calor, várias mulheres são encontradas brutalmente assassinadas. Os assassinatos têm a marca de Edward Hinde, o assassino em série preso por Bergman há quinze anos, e que continua detido. Sendo um incontestável profiler e perito em Hinde, Sebastian é reintegrado na equipa, e não demora muito a perceber que tem mais ligações com o caso do que pensava. Todas as vítimas estão directamente ligadas a eles. E a sua filha pode estar em perigo."



Opinião:
Se não me engano, esta foi a minha estreia com a famosa literatura nórdica e não podia ter ficado mais agradada!
Sendo a continuação da saga iniciada pelo livro “Segredos Obscuros”, “O Discípulo” tem como protagonista o psicólogo criminal mais traumatizado, inadaptado e estranho que alguma vez conheci. Assim, o impacto inicial foi de alguma repulsa e surpresa por esta opção arrojada dos dois autores. Contudo, à medida que avancei na história, de uma forma inesperada deixei-me cativar pelo inusitado Sebastian Bergman e consegui perceber os motivos por detrás das suas atitudes menos ortodoxas. 

Este não é um policial cuja acção decorre em torno de um grande mistério, uma vez que numa fase inicial conseguimos perceber quem é o assassino que anda a matar as suas vítimas de uma forma extremamente violenta. É antes a narração de uma investigação policial que corre contra o tempo na tentativa de penetrar na mente de um dos serial killers mais inteligente e perigoso de todos os tempos. Ao longo do livro, vamos acompanhando os vários membros da unidade especial de investigação e temos a oportunidade de vislumbrar partes da sua vida pessoal e, assim, perceber que todos eles, para além da difícil caça ao homem em que estão envolvidos, têm de resolver os seus próprios dramas. Desta forma, “O Discípulo” ganha uma dimensão mais dramática e ganha uma nova profundidade. 

Na minha opinião, a melhor parte da obra está nos seus capítulos finais onde as emoções estão ao rubro e interromper a leitura se revela uma verdadeira tortura. Foram páginas absolutamente electrizantes que tornaram um livro de mais de 600 páginas numa leitura viciante.
Depois de uma estreia tão agradável na literatura nórdica, conto voltar a ler obras desses autores que têm tido uma ascensão meteórica no nosso país nos últimos anos!


Por Mariana Oliveira

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