quinta-feira, 8 de agosto de 2013

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19ª Entrevista: Luís Miguel Rocha (escritor)


LUÍS MIGUEL ROCHA


Luís Miguel Rocha nasceu na cidade do Porto em 1976 e é nesta cidade que ainda vive. Ao longo da sua vida desempenhou diferentes profissões tais como repórter de imagem, guionista e tradutor. Publicou o seu primeiro livro “Um país encantado” em 2005. A partir daí, sucederam-se várias obras, contando já com 6 livros publicados, entre os quais os conhecidos “O último Papa”, “Bala Santa” e “A filha do Papa”. O seu sucesso não se limitou a terras lusas e as suas obras tornaram-se best-sellers em vários países, tendo mesmo figurado na lista de best-sellers do The New York Times graças à sua obra “O último Papa”, que vendeu mais de meio milhão de exemplares em todo o mundo. Vamos conhecer, então, um pouco mais este conceituado escritor.

Qual é a sua nacionalidade: Portuguesa

O seu Filme favorito: Cinema Paraíso
O seu Livro favorito: A sombra do Vento e Memorial do Convento
O seu Anime favorito: não tenho
O seu Manga favorito: não tenho
O seu Evento/Espectáculo de música/Programa de Entretenimento favorito: Feira do Livro, Encontros com escritores em bibliotecas, Festivais de Cinema
A sua Série de televisão favorita: Game of Thrones e The Following

Quase todos os seus livros têm o Vaticano como pano de fundo abordando temas relacionados com a Igreja Católica que são considerados delicados e polémicos. Vivendo num país assumidamente católico nunca temeu, principalmente na fase inicial da sua carreira, uma reacção mais hostil por parte dos leitores portugueses? 
Não. Os leitores percebem que escrevo sobre o Estado, o país e não sobre a Igreja Católica. Não há escândalos na ICAR. Ou se concorda ou não, ou se crê ou não, está regulamentada há muito tempo. O Estado Cidade do Vaticano já é outro assunto. Os assuntos polémicos e delicados têm a ver com a administração do país e não da Igreja.

Depois de conquistar a façanha de vender cerca de 1 milhão de livros em todo o mundo e de figurar na lista de best-sellers do The New York Times, sente que atingiu um patamar que lhe permite encarar a profissão de escritor de uma forma mais relaxada ou, pelo contrário, a pressão sobre os seus ombros tem vindo a aumentar? 
É um trabalho como qualquer outro. Tem pressão, é exigente, cansativo. A diferença é que é a única coisa que faço. Mas há regras, horários, disciplina.

As suas obras têm tudo para se tornarem adaptações cinematográficas de sucesso. Alguma vez pensou seriamente neste assunto? Acredita que esta possibilidade poderia representar uma mais-valia para a sua carreira de escritor?
São duas artes diferentes, mas sim, é claro que é uma mais-valia. Há interessados e é algo que me daria muito prazer que acontecesse. Veremos. 

Sente que o público português reconhece devidamente o seu valor e está ciente de tudo aquilo que o Luís já conquistou além-fronteiras?
Penso que sim. Os meus leitores são magníficos. Mimam-me constantemente, estão sempre a perguntar-me quando sai o próximo livro, vão ter comigo às apresentações, às vezes mais do que uma vez. Não me posso queixar. Sinto-me um privilegiado.

Já tem alguma nova obra planeada? O que podemos esperar do Luís Miguel Rocha num futuro próximo?  
Sim. Estou a escrever o quinto livro da série Vaticano.

Em todas as nossas entrevistas pedimos à pessoa entrevistada para deixar uma pergunta para a próxima pessoa a entrevistar. No seu caso, foi a autora Maria Teresa Maia Gonzalez que lhe deixou uma pergunta (pode ver a sua entrevista aqui – http://flamesmr.blogspot.pt/2013/07/entrevista-maria-teresa-maia-gonzalez.html) – A pergunta foi: Qual a personagem que acha mais interessante das que criou?
Ena, há tantas. Gosto do inspector Gavache, do Ben Isaac, do Gennaro Cavalcanti, do Francês. Cada um tem peculiaridades interessantes. 

Agora é a sua vez. Pedimos-lhe que deixe uma pergunta para o próximo autor entrevistado… (nunca revelamos quem vai ser o próximo). 
Cá vai, colega que não faço ideia quem é: em que projecto estás a trabalhar actualmente?

(Na foto em baixo podem ver o autor com uma das administradoras do blogue FLAMES, a Roberta. Esta foto foi tirada em Junho 2013, no evento "Não há feira mas há escritores" no Porto).

Obrigada ao Luís Miguel Rocha pela sua simpatia e disponibilidade!


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2 comentários:

  1. Fiquei extremamente curiosa! Ao que parece já não vou ler "D. Quichote de La Mancha" estas férias... ;)
    Os meus parabéns a Luís Miguel Rocha! :D

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