quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

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Lembram-se dele?



Achámos esta fotografia muito engraçada. Vejam Robert Downey JR com uma pose quase inalterável, apesar de estar muito melhor, 20 anos depois...


Robert Downey, nascido em 1965, foi casado duas vezes e é pai de dois filhos. Actor desde 1970, teve a sua estreia quando apareceu num dos filmes do seu pai - Pound.


Esteve internado na California Substance Abuse Treatment Facility e esteve preso também devido às drogas. O contacto com as drogas iniciou-se aos 6 anos quando o pai (viciado em drogas) lhe permitiu fumar marijuana.

Para além do mundo da recitação, participou em algumas músicas usadas como soundtrack dos seus próprios filmes. 

Para mais informações, podem seguir a sua página oficial no facebook - https://www.facebook.com/RobertDowneyJrACTOR 

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Livro: Um tesouro maior




Ano de edição: 2012
Género: Romance, Aventura
Autor: João Paulo Santos
Editora: Alfarroba
 

 
Quem disse que não há autores portugueses capazes de escrever grandes histórias de aventura com uma "pitada" de romance? Pois bem, quem quer que o tenha dito certamente não conhecia o livro "Um tesouro maior".
 
 
A história começa quando um verdadeiro fanático por tesouros, o velho Severino Aires, é morto por uma dupla de ladrões que o atacaram com o intuito de lhe roubarem um medalhão que, segundo as palavras do próprio Severino, guarda o segredo de um enorme tesouro. Contudo, as intenções dos assassinos saem frustradas pois o medalhão, no meio da confusão, acaba por ir parar às mãos de um grupo de quatro jovens da vila: Edmundo, Raul, Fabiana e Francisco.
Assim, começa uma verdadeira caça ao tesouro, numa corrida contra o tempo perigosa pois quando o grupo de jovens amigos decide procurar o tesouro, está muito longe de imaginar que terá que correr contra os dois ladrões já que estes se recusam a desistir do tesouro!
Quem conseguirá chegar primeiro a este fantástico tesouro?!
 
 
Gostámos imenso de ler este livro! Há muito tempo que um livro deste género não nos prendia tanto até à última folha.
Em "Um tesouro maior", é impossível ao leitor não se deixar levar pelo entusiasmo desta verdadeira corrida contra o tempo, ao mesmo tempo que a sua curiosidade sobre o verdadeiro conteúdo do tesouro se adensa. 
Um outro aspecto nesta história que nos conquistou completamente foi a quantidade de pistas, constituídas por códigos e cifras, que o autor, João Paulo Santos, colocou de forma inteligente ao longo do livro. Assim, não só tivemos a oportunidade de aprender IMENSO sobre este universo dos códigos e cifras, dos quais nunca tínhamos ouvido falar, como também nos sentímos como verdadeiras caçadoras de tesouros. Terminada a história, ficou uma enorme vontade em saber mais sobre esta temática e de também nós, um dia, termos a oportunidade de descobrir o nosso próprio tesouro!
Mas há mais... é que quando o leitor achava que a história não podia melhorar, eis que o autor nos surpreende com um final, no mínimo, interessante e original...
Em suma, por toda a adrenalina e entusiasmo que este livro provoca, bem como pela sua escrita directa, clara e acessível, mesmo a um público mais jovem, recomendamos este livro a todos aqueles que não dispensam, por nada neste mundo, a oportunidade de "viver" mais uma grande aventura sem saír do sofá!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

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Evento: Óscares 2013 - Nomeados + Vencedores

E esta noite/madrugada foi importante para todos os que adoram cinema. Aqui ficam os nomeados e os vencedores. O que acharam?

Melhor Filme
«Amour»
«Argo» (vencedor)
«Lincoln»
«A Vida de Pi»
«Silver Linings Playbook»
«Beasts of the Southern Wild»
«Zero Dark Thirty»
«Les Misérables»
«Django Unchained»

Melhor Atriz Secundária
Amy Adams - «The Master»
Anne Hathaway - «Os Miseráveis» (vencedora)
Sally Field - «Lincoln»
Jacki Weaver - «Silver Linings Playbook»
Helen Hunt - «The Sessions»

Melhor Atriz Principal
Emmanuelle Riva - «Amour»
Jennifer Lawrence - "Guia para um Final Feliz" (vencedora)

Naomi Watts - «The Impossible»
Jessica Chastain - «Zero Dark Thirty»
Quvenzhané Wallis - «Beasts of the Southern Wild»

Melhor Ator Principal
Daniel Day-Lewis - «Lincoln» (vencedor)
Hugh Jackman «Os Miseráveis»
Bradley Cooper - «Silver Linings Playbook»
Joaquin Phoenix - «The Master»
Denzel Washington - «Flight»

Melhor ator secundário
Philip Seymour Hoffman, «The Master»
Cristoph Waltz, «Django Libertado» (vencedor)

Robert Deniro, «Silver Linings Playbook»
Tommy Lee Jones, «Lincoln»
Alin Arkin, «Arco»

Melhor argumento adaptado:
"A vida de Pi"
"Argo" (vencedor)
"Lincoln"
"Guia para um final feliz"
"Beasts of the southern wild"

Melhor argumento original:
"Amor"
"Moonrise Kingdom"
"00:30 Hora Negra"
"Django Libertado" (vencedora)
"Flight"

Melhor filme estrangeiro:
"Amor" (Áustria) (vencedor)
"A Royal Affair" (Dinamarca)
"War Witch" (Canadá)
"Kon-Tiki" (Noruega)
"No" (Chile)

Melhor filme de animação:
"Brave" (vencedor)
"ParaNorman"
"Frankenwinnie"
"Os piratas!"
"Força Ralph"

Melhor documentário:
"The Gatekeepeers"
"Searching for sugar man" (vencedor)
"How to survive a plague"
"The invisible war"
"5 Broken Cameras"

Melhor curta-metragem:
"Asad"
"Buzkashi Boys"
"Curfew" (vencedor)
"Death of a Shadow"
"Henry"

Melhor produção artística:
"Lincoln" (vencedor)
"Anna Karenina"
"Os miseráveis"
"A vida de Pi"
"The Hobbit: Uma jornada inesperada"

Melhor fotografia:
"Anna Karenina"
"Django Libertado"
"Lincoln""Skyfall"
"A vida de Pi" (vencedora)

Melhor montagem:
"Argo" (vencedor)
"A vida de Pi"
"Lincoln"
"00:30 Hora Negra"
"Guia para um final feliz"

Melhor caracterização:
"Hitchcock"
"The Hobbit: Uma jornada inesperada"
"Os miseráveis" (vencedor)

Melhor guarda-roupa:
"Anna Karenina" (Vencedor)
"Mirror Mirror"
"Branca de Neve e o caçador"
"Os miseráveis"
"Lincoln"

Melhor Banda-sonora original
«Anna Karenina» (Dario Marianelli)
«Life of Pi» (Mychael Danna) (vencedor)
«Argo» (Alexandre Desplat)
«Skyfall» (Thomas Newman)
«Lincoln» (John Williams)

Melhor Canção original
«Pi`s Lullaby» - «A Vida de Pi» (Mychael Danna & Bombay Jayashri)
«Skyfall» - «Skyfall» (Adele Adkins & Paul Epworth) (vencedor)
«Before My Time» - «Chasing Ice Music» (J. Ralph)
«Everybody Needs A Best Friend» - «Ted» (Walter Murphy & Seth MacFarlane)
«Suddenly» - «Os Miseráveis» (Claude-Michel Schönberg & Herbert Kretzmer & Alain Boublil)

Melhores efeitos visuais:
"The Hobbit: Uma Jornanda Inesperada"
"A vida de Pi" (vencedor)
"Os vingadores"
"Prometheus"
"A Branca de Neve e o caçador"

domingo, 24 de fevereiro de 2013

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2ª Entrevista: João Cunha Silva (escritor)





Foi através da sua primeira obra "A Maria da Lua" que conhecemos o autor João Cunha Silva. Nascido a 10 de Março de 1978 na freguesia de Crestuma, Vila Nova de Gaia, iniciou o seu percurso escolar em 1984. Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, é professor, formador e, mais recentemente, escritor. Vamos conhecê-lo melhor...

Qual é a sua nacionalidade: Portuguesa
 O seu Filme favorito: O Clube dos Poetas Mortos
O seu Livro favorito: A Noite do Oráculo – Paul Auster / Song of Solomon – Toni Morrison
O seu Anime favorito: Phineas e Ferb
O seu Manga favorito: Não tenho
O seu Evento/Espectáculo de música/Programa de Entretenimento favorito: The Wall - Pink Floyd
A sua Série de televisão favorita: Fringe
 
"A Maria da Lua" é, do nosso conhecimento, o seu primeiro livro. Diga-nos: porquê a escolha desta "temática" para iniciar a sua carreira de escritor?
R: É na verdade o meu primeiro livro publicado, mas tenho muitos pedaços de escrita espalhados pelos anos: poemas; histórias inacabadas; projetos de romances...A Maria da Lua surgiu de forma muito natural a partir de conversas com a minha filhota acerca da Lua e funcionou como uma espécie de reconciliação com a escrita sistemática. Tenho de confessar que, por volta dos 17 anos, fiz uma promessa a mim próprio que só voltaria a escrever quando tivesse as minhas cicatrizes da vida, quando sentisse a minha voz como genuína. Quando esta história surgiu aos poucos na minha cabeça,
surgiu límpida, sentida e genuína. Vi que ao ler-me, que é dos exercícios mais difíceis para quem escreve (pelo menos para mim) aquilo além de corpo, também tinha alma. A minha voz está lá, reconheço-me, faz-me sentido e só por isso é que arrisquei a partilha. Ser pai arrastou-me para este mundo de sonho e magia e para a necessidade de contar histórias.
Quanto a ser escritor, não penso seriamente que o sou, nem penso neste livro como o início de uma carreira. Mas depois de forma escondida e sem o dizer muito alto, pergunto-me : "E porque não tentar?"


Considera que é mais fácil ou mais difícil escrever um livro para um público tão jovem comparativamente com um público mais maduro?
R:Sinceramente não sei responder se é mais fácil, pois temos necessariamente que agradar a dois públicos diferentes, aos pequenotes a quem a história realmente se destina e aos adultos que fazem a mediação entre o livro e a criança. Tem de existir aqui uma cumplicidade a três: o autor, a criança e o adulto (pais, professores, educadores). No final quem faz a escolha do livro são os adultos, por isso, o autor tem de estabelecer a ligação entre os dois Mundos e isso nem sempre se consegue.
Não coloco menos rigor quando escrevo para crianças,  até acho que tenho de ter mais, pois dirige-se a leitores que ainda estão em "construção" e por isso requerem mais cuidado.


Como tem sido a reacção do público ao seu livro? Era aquilo de que estava à espera?
R: Os comentários têm sido positivos, mais ainda está tudo no início, não consigo ter uma noção exata para um balanço. Acho que ainda me falta ter uma base de leitores mais alargada e mais afastada das minhas relações pessoais. Se apenas ouvirmos os que nos estão mais próximos ficará sempre a dúvida se o comentário é por simpatia ou se é realmente verdadeiro. No entanto, sei que está a ser trabalhado em algumas escolas e tem tido uma boa reação, o que muito me agrada.
Sou muito crítico do meu trabalho e acredito que tem valor, mas... no fim é como um sabonete (perdoem-me a comparação) se não tiver uma boa promoção, ser não tiver uma cara famosa com ele na mão, ser não tiver um Professor Marcelo a recomendá-lo, passará discreto, como muitos. A parte comercial é a que me atrai menos em toda esta história de ser "escritor", com a qual terei de me habituar. Mas por isso é que o meu livro não é uma edição de autor. Fico a aguardar pelo trabalho da editora. Quanto a mim, vou fazer o melhor que posso e sei para defender o meu livro.
Pensa que os seus próximos livros serão do mesmo género? Ou tem algo de diferente "na manga"?
R: Não escondo que me dá muito gozo escrever para crianças e espero continuar a ter a mesma vontade de escrever histórias para os mais novos. É com os mais novos que podemos criar novos leitores e principalmente cidadãos mais conscientes e livres. Lembro-me de estar sempre rodeado de livros em criança, lembro-me de ter devorado os livros "Uma Aventura" e sonhado com as histórias de Sophia. Sei que fiz o meu trajeto como leitor, lendo. Valorizo muito o que li, para aquilo que hoje sou. Por isso, na era do digital, acho cada vez mais importante a relação que se estabelece com o objeto livro. O toque, o cheiro, o virar a folha... Mas ler é ler e não importa muito o formato.
Sobre o que tenho na manga: acabei há dias um novo conto infantil e já o propus para publicação. Vamos a ver no que dá... Podem acompanhar o meu crescimento em https://www.facebook.com/PintasEOOssoDeDinossauro .
Estou neste momento a escrever um romance com o nome provisório de "Projeto L", em que a história apesar de estar concluída na minha cabeça, não está terminada no papel.
Escrevo também poesia e um dos meus poemas ("Molhei os pés no rio"), que poderão consultar em dedos.blogspot.com , sairá em Março na "Antologia de Poesia Contemporânea - volume IV", organizada pela Chiado Editora.
Como se pode ver, a minha voz expressa-se de diversas formas e de diversos modos. Cada caminho que eu escolher para seguir me levará inevitavelmente a outro. O que tiver de acontecer, acontecerá.
Não perco muito tempo a pensar nisso.


Para além da Lua, que outros "astros" gostaria de alcançar?
R: Pode parecer brincadeira, mas enquanto os meus amigos de infância queriam ser bombeiros, polícias, professores... eu queria ser astronauta. O infantário que frequentei (Centro Infantil de Crestuma), levou-nos mesmo aos locais das nossas profissões de sonho e eu fui à NASA possível, ou seja, ao Centro de Astronomia do Monte da Virgem, em Gaia. Cedo percebi que, sendo português, não seria astronauta. Sendo assim, a escrita surge, agora, como a minha saída para fora da atmosfera.
Gosto muito de astronomia e um dos meus passatempos é ficar na varanda, ao frio, a espreitar os astros pelo telescópio. Inspira-me ter consciência do grão de poeira universal que somos. Ainda sonho ver o planeta Terra de outra perspetiva.
Quando me referi no livro "... agora faltam os outros astros!" aponto claramente para um percurso que pretendo fazer na literatura, referindo que o livro "A Maria da Lua" não foi um caso episódico e que a minha voz andará por aí. Tenho muitas histórias para contar se alguém quiser ler e ouvir (e editar).


Sabemos que gosta muito da sua terra (Vila Nova de Gaia). Que locais aconselha aos nossos seguidores a visitar na sua cidade?
R: Gosto muito de Vila Nova de Gaia e identifico-me perfeitamente com a região e com a cidade do Porto. Nos últimos 15/20 anos a evolução de Vila Nova de Gaia foi tremenda, tem uma linha de praias magnífica, uma linha de rio fantástica, onde se destaca a zona das caves do Vinho do Porto, com os seus bares e restaurantes. É em Gaia que está o TEP, o Zoo de Sto. Inácio, a ELA, o Parque Biológico...
Mas vivo e sou natural de Crestuma, uma terra com tantos anos e histórias que remontam aos tempos pré-romanos, como demonstraram as mais recentes escavações no Sítio Arqueológico do Castelo. Uma terra sobre a qual existem registos escritos do ano de 922, anterior à nossa nacionalidade. Por isso, aconselho a visitarem Crestuma. Venham fazer os trilhos do Parque Botânico do Castelo e Sítio Arqueológico, dar uma volta nas canoas do Clube Náutico de Crestuma no rio Douro e tragam máquina fotográfica e muitos cartões de memória porque as vistas são fantásticas.


O nosso primeiro entrevistado, o escritor Pedro Jardim, teve como desafio deixar uma pergunta para o próximo autor sem saber de quem se tratava. A pergunta foi a seguinte: "Qual a sua fórmula mágica para o sucesso no mundo literário?"
R: Ora bem... raspa de limão, uma pitada de noz-moscada, canela e muito café para noites longas... ah quem me dera saber! Mas primeiro teríamos de encontrar consenso acerca da palavra "sucesso". Se o sucesso for medido pelas vendas, para ter sucesso é preciso constar nos tops das livrarias e para isso é necessário escrever relativamente bem e ter uma boa máquina de relações públicas. Se sucesso for a capacidade de criar algo de novo no cérebro do leitor, na capacidade de abrir horizontes e de criar alternativas de pensamento, para isso é necessário ser autêntico, ter uma voz verdadeira e inovar, de alguma forma, o histórico literário de uma língua.


Se pudesse, o que é que perguntaria ao próximo autor ou autora que iremos entrevistar?
R: O faria se fosse proibido escrever?

Obrigada ao escritor João Cunha Silva pela sua enorme disponibilidade!


  

Facebook: http://www.facebook.com/pages/FLAMESmr/103707256336074?ref=hl#!/AMariaDaLua?fref=ts

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

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1ª Entrevista: Pedro Jardim (Escritor)





Pedro Jardim é um autor português nascido em 1976 em Lisboa. As suas duas obras Crónicas do Avô Chico (2011) e A Senhora da Tapada (2012) têm sido um verdadeiro sucesso. 
Apesar de ter nascido em Lisboa, é às gentes de Vila Viçosa que se sente mais próximo. A escrita é apenas uma das suas paixões... vamos, de seguida, conhecê-lo um pouco melhor...

Nacionalidade: Portuguesa 

O seu Filme favorito: Cidade dos anjos.
O seu Livro favorito: As palavras que nunca te direi
O seu Anime favorito: Dragon Ball.
O seu Manga favorito: Não tenho
O seu Evento/Espectáculo de música/Programa de Entretenimento favorito: 5 para a meia noite.
A sua Série de televisão favorita: Sobrenatural.

Quando é que percebeu que queria ser escritor?

R: Em primeiro lugar, queria agradecer a amabilidade que, a Mariana e a Roberta, tiveram em me convidar para vos ceder esta entrevista. Vocês são umas queridas e é, para mim, um privilégio deixar umas palavras aos vossos seguidores. Em relação à vossa primeira questão, posso dizer-vos que escrevo desde que me lembro. Foi desde muito cedo que comecei a ter gosto e apetência para a escrita, pois escrevia os meus pensamentos, as minhas ideias e os meus sentimentos, tal como o faço, seriamente, nos dias de hoje. Recordo-me muito bem quando escrevia poesia pela noite dentro, apesar de ainda não ter editado nenhum livro desse género literário. Escrever é uma coisa, ser escritor, ou desejar ser um escrevente com consistência é outra completamente diferente. Essa vontade cresceu e amadureceu há pouco mais de 3 anos, quando comecei a escrever a minha primeira obra literária: As Crónicas do Avô Chico, editada pela Chiado Editora. Foi a partir dessa altura, com esta minha singela homenagem, a um grande homem, o meu avô materno Francisco da Silva Jardim, que me apercebi que não queria apenas escrever e guardar o que escrevia para mim. Senti que estava na altura de as pessoas (leitores) puderem ler aquilo que escrevia. E confesso, tem sido uma partilha extremamente gratificante.

É fácil ser-se escritor em Portugal?
R: A esta questão vou responder sem rodeios, a pergunta assim o merece e quem sabe, possa esclarecer alguém que deseje editar um livro: é fácil editar livros em Portugal, desde que se paguem as edições (ponto). Ser-se autor nestas condições é simples, basta ter-se disponibilidade financeira, pesquisar no Google as dezenas, ou centenas de editoras que existem no nosso país, ou, quem sabe, estrangeiras, como é o caso brasileiro, e procurar a quem queira editar. Agora ser-se escritor e ter uma editora que nos abrace, na ascensão da palavra, não é nada fácil, e isto até para os autores, ditos, conhecidos da praça. Hoje em dia, com a conjectura actual de recessão, ser-se escritor é muito difícil em Portugal, as editoras estão a fechar as portas a muita gente. Mesmo assim, eu falo por mim, não me posso queixar e não se preocupem, o cenário não é assim tão negro, têm é batalhar o dobro, estudar muito (fundamental) e procurar as oportunidades nos tempos certos.

Em ambas as suas obras, “Crónicas do Avô Chico e A senhora da Tapada, fala de experiências vividas por si e pela sua família. Que importância tem para si transpor as suas memórias para o papel?
R: Ter escrito estas duas obras, as minhas primeiras obras literárias, sobretudo passar para o papel as minhas vivências de infância, foi de uma importância sem igual, tal como dizia o meu avô Chico, “não há palavras”. São dois livros de homenagem, como já referi em relação às Crónicas do Avô Chico, que dediquei ao meu avô materno, o meu avô Chico, e o segundo, é igualmente uma dedicatória, desta feita a quem me deu a vida, os meus pais: a minha mãe, Clara Jardim e ao meu pai, Joaquim Barradas. Fazer isso, deu-lhe uma alegria imensa pois, creio, ter conseguido imortalizar os nossos momentos de comunhão, de alegria e de descoberta. Eu era um menino, com a idade do meu filho, 6/7 anos de idade e que viajava desde a capital até ao meu querido Alentejo, a Vila Viçosa. Isso era para mim uma verdadeira façanha, pois vivia, todos os dias com os meus avós, muitas aventuras: ia às amoras; aos figos; passeava nos olivais; apanhava azeitona, tudo o que um menino da cidade não podia fazer… e os jogos tradicionais!, nem vos conto. Adorava jogar a todos eles e aprendi com os meus tios a jogar ao pião, à pateira, ao espeta, ao berlinde, a lançar papagaios, entre outras coisas mais. Além desta parte mais íntima, as minhas vivências, há outra vertente para mim crucial, é o poder levar às pessoas e aos mais jovens, o conhecimento da terra, das gentes, das tradições, da gastronomia alentejana e dos nossos costumes. São dois livros que podem ser bastante educativos a esse nível e está a colher muitos frutos no seio escolar e isso deixa-me muito feliz. É extremamente importante que não percamos a nossa identidade, por isso considero que é fundamental passar esta informação para as gerações vindouras.

O que achou a sua família da ideia de descrever episódios por vocês vividos nos seus livros a fim de que fossem lidos por milhares de pessoas? 
R: A minha família directa gostou muito e apoiou-me bastante. Para mim não faria qualquer sentido se escrevesse as minhas crónicas sem sentir que tinha o seu apoio incondicional. Ficaram também muito felizes ao saber que os meus livros já podem ser encontrados nos quatro cantos do mundo e que têm tido o sucesso que já alcançaram, é um orgulho enorme, para mim e para todos eles, tenho a certeza.
Nos seus dois livros retrata aspetos importantes e tradicionais do Alentejo. Acreditamos que isso tenha uma grande importância histórica e cultural. Fê-lo de forma propositada?
R: Claro que sim! Como referi, foi de fulcral importância o descrever e escrever em livro as minhas vivências, as quais fiz questão de estarem sempre de mãos dadas com as nossas tradições, não só as alentejanas, mas sim também a portuguesa. São essas tradições e os nossos costumes que pretendo levar ao conhecimento de todos, para que não se percam. É com tristeza que verificamos, todos os dias, rupturas da nossa identidade, muito por causa do progresso ou do fenómeno da globalização, na sua parte negativa em relação à aculturação por parte de outros países e outras culturas. Mas se estes fenómenos têm os seus aspectos negativos, também têm aspectos positivos, não é? Porque não aproveitar as novas tecnologias, as novas plataformas, para se promover o que é nosso, aprofundar as nossas raízes, os nossos costumes, no fundo, mostrar ao mundo quem são os portugueses. Apostei bastante na transmissão da gastronomia alentejana, quando falo nas sopas de tomate, na açorda, ou nas azeitonas, mas também em factos históricos, por exemplo quando falo da batalha dos Montes Claros, uma batalha muito importante para a nossa nação, uma batalha que se desenrolou bem perto de Vila Viçosa. São pois, com esses episódios que poderemos reviver, não só voltar à nossa infância, bem como recuar e experienciar acontecimentos que foram muito importantes na nossa História, enquanto país.

Qual tem sido a reação do público ao seu trabalho? Tem sido aquilo de que estava à espera?
R: Eu, sinceramente, nunca esperei nada. Aquilo que me motivou a escrever o meu primeiro livro foi a perda do meu avô e o forte sentimento que senti na altura. Só pensei nisso mais tarde, quando me apercebi que a obra foi muito bem acolhida. É com muita satisfação que constato que o meu primeiro livro está prestes a chegar à 3.ª edição; o segundo à 2.ª, e tenho tido críticas fantásticas, mas sei que tenho ainda um longo caminho a percorrer, certo e convicto que, com determinação e força de vontade se vai a todo o lado.


Já tem algum projeto novo em mente? Um terceiro livro a caminho?

R: Não diria projecto: são mais projectos, sim!, é verdade. Em breve, espero ainda no primeiro semestre deste ano, lançar com uma editora de reconhecido valor, o meu primeiro livro infantil, que se intitulará A Gaiola Dourada. Será um projecto que os mais novos irão gostar muito, o qual fiz em conjunto com a minha querida amiga Sofia Bragança, que fez todas as ilustrações dessa obra, um trabalho fenomenal. Ainda este ano, terei pelo menos mais duas contribuições em antologias poéticas e outra num livro de contos. Tenho apostado, sobretudo, na minha formação ao nível da escrita criativa o que tem ajudado imenso. Estou a meio de um curso com a minha amiga, escritora Margarida Fonseca Santos, o segundo com ela, “Escrever para Crianças II” e estou a preparar-me para tirar um outro curso de romance, com o escritor, bem conhecido, João Tordo; será um grande privilégio receber os seus ensinamentos, tal como os que recebo da Margarida. 
Se pudesse, o que é que perguntaria ao próximo autor ou autora que iremos entrevistar? 
R: Qual a sua fórmula mágica para o sucesso no mundo literário?
Obrigada ao escritor Pedro Jardim por esta oportunidade e pela sua disponibilidade!!! :)
Site do autor - http://jrradas.wix.com/pedrojardim

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

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Livro: O funeral do ponto de vista do morto




Ano de Edição: 2012
Género: Romance, Suspense
Autor: José Alberto Silva

 
Normalmente, à primeira vista, somos atraídas por um livro por diferentes motivos. Neste caso, aquilo que nos prendeu a atenção em "O funeral do ponto de vista do morto" foi precisamente o seu título. Curioso o que baste, rapidamente nos deu uma vontade enorme de lê-lo.
 
A história fala-nos de Artur Varela, um homem de meia idade que morre precisamente na primeira página do livro. Mais precisamente, no primeiro parágrafo. A partir daí, o leitor é conduzido por Artur ao seu passado, à medida que este, tomando consciência de que se encontra morto, não consegue evitar recordar toda a sua vida, desde os seus tempos de adolescente, passando pelos seus anos na faculdade até à sua vida de Engenheiro e homem de família.
Pelo meio, temos a oportunidade, ainda, de acompanhar o inspector Coimbra que desconfia que a morte de Artur, ao contrário do que todos pensam, poderá não ter sido natural mas sim um homicídio premeditado...
 
Gostámos imenso deste livro por vários aspectos:
- Primeiro, pela originalidade do autor, José Alberto Silva, que decidiu criar uma história onde é o próprio morto que nos relata tudo o que se passa à sua volta, inclusivé durante o seu funeral; bem como as aventuras e precalços que os restantes personagens do livro viveram ao longo das suas vidas;
- Outro aspecto interessante deste livro assenta nas descrição que o autor faz dos acontecimentos pelos quais os personagens passaram; temos, assim, a oportunidade de testemunhar o clima que se vivia em Portugal antes do 25 de Abril, bem como as mudanças que a Revolução dos Cravos trouxe para o povo português; o leitor, desta forma, é confrontado com a forma de pensar de homens e mulheres dessa época, o papel que cada um assumia na sua família e na sociedade, bem como a forma como os namoros, casamentos e relações familiares eram encarados há apenas algumas décadas atrás no nosso país;
- Mas aquilo que mais destacamos neste livro é o facto de nos apresentar personagens como há muito tempo não víamos noutros livros. Em "O funeral do ponto de vista do morto" não há lugar para heróis, personagens que nos inspiram pelos seus grandes feitos e conquistas. Nesta história, todas as personagens são incrivelmente "normais". Não passam de pessoas iguais a tantas outras, que cometem erros, fazem coisas boas, se confrontam com dilemas, procuram sempre o melhor para si, mesmo que não saibam muito bem se o caminho escolhido é o mais correcto ou não. Em suma, vivem vidas banais com as quais os leitores se poderão identificar e/ou até conhecer outras pessoas parecidas. Neste livro, não encontramos cenários de guerra, lutas titânicas entre nações, ou um romance avassalador que comove até os corações mais frios. Não. Aqui encontramos uma história que nos relata as vidas de pessoas normais que vivem vidas também elas normais.
 
Resumindo e concluindo, este livro é um óptimo exemplo da originalidade que os autores portugueses podem ter em obras que até podem nem ser muito conhecidas pelo público em geral. Recomendamos.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

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Filme: A Órfã





Título Original: Orphan
Ano de Estreia: 2009
Género: Terror, Suspense
Realizador: Jaume Collet-Serra
 

Gostamos imenso de filmes de terror. Contudo, talvez devido às dezenas de filmes deste género que já vimos, cada vez nos é mais difícil encontrar um filme que nos consiga realmente assustar. Por isso mesmo, foi com grande agrado que vimos "Órfã", um filme de terror do qual já tínhamos ouvido falar várias vezes e que nos tinha deixado bastante curiosas. 
 
A história deste filme é muito simples: Kate e John são um casal com dois filhos que tem vivido os últimos meses da sua vida com o fardo de uma terceira gravidez que correu mal e da qual resultou um nado morto. Assim, ambos decidem que adoptar uma criança poderá trazer a alegria que tem faltado ao seu lar e, quem sabe, fazê-los ultrapassar mais rapidamente a tragédia que viveram.
Desta forma, acabam por adoptar Esther, uma criança de 9 anos que se distingue das demais órfãs pela sua grande maturidade e inteligência.
Contudo, a cada dia que passa, coisas estranhas começam a acontecer a esta família e Kate começa a acreditar que o novo membro da sua prole pode, na verdade, ser um verdadeiro monstro...
 
Adorámos este filme! Tudo porque conseguiu sobressaltar-nos imensas vezes e prender-nos ao ecrã com os cabelos em pé durante grande parte da sua história.
Tudo resultou em "Órfã" para que fosse um bom filme de terror: a actriz que desempenha o papel de Esther (Isabelle Fuhrman) esteve absolutamente soberba, com uma caracterização que a tornou numa personagem verdadeiramente perturbadora e com um desempenho que nos fez acreditar que estávamos, de facto, perante uma criança maquiavélica e assustadora; a banda sonora, inquietante e alarmante, foi extremamente bem utilizada nas cenas fulcrais dando origem, assim, a que o espectador tenha vários sobressaltos ao longo do filme e o seu coração comece a bater mais rapidamente devido aos vários sustos que vai apanhando; o argumento também foi muito bem construído, sendo que o espectador pode acompanhar "de perto" as dúvidas e a angústia de Kate, à medida que vai desconfiando de que algo de errado se passa com a sua filha; também não podíamos deixar de destacar a parte final da história pois o espectador é mesmo surpreendido com o verdadeiro passado de Esther.
Resumindo, "Órfã" é um filme que aconselhamos a TODOS os fãs de histórias de terror e suspense, que queiram viver uns minutos de sobressalto e medo.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

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Passatempo: 24º Passatempo do FLAMES (em Parceria com a Chiado e Editora e com o autor Pedro Jardim)

Semana nova...passatempo novo! Desta vez temos 5 CINCO livros para oferecer.
O FLAMES, em parceria com a Chiado Editora, tem para vos oferecer 1 exemplar do primeiro livro do autor português Pedro Jardim - "Crónicas do Avô Chico".
Gentilmente, o autor Pedro Jardim oferece, ainda, mais 2 exemplares do livro "Crónicas do Avô Chico" com autografo personalizado, e mais 2 exemplares do livro "A senhora da Tapada", também eles autografados


1 exemplar não autografado +                2 exemplares autografados
2 exemplares autografados

Total = 5 vencedores

Para se habilitarem a ganhar um destes 5 livros já sabem o que fazer: preencher o formulário abaixo disponibilizado até ao dia 2 de Março e...esperar pelos resultados!

Os vencedores serão sorteados.

1º lugar - 1 Exemplar autografado do livro "Crónicas do Avô Chico"
2º lugar - 1 Exemplar autografado do livro "Crónicas do Avô Chico"
3º lugar - 1 Exemplar autografado do livro "A Senhora da Tapada"4º lugar - 1 Exemplar autografado do livro "A Senhora da Tapada"
5º lugar - 1 Exemplar não autografado do livro "Crónicas do Avô Chico"
O FLAMES deseja a todos muito boa sorte!

Nota: O FLAMES não se responsabiliza por extravios ou qualquer dano que o prémio sofra durante a sua entrega. O seu envio será, gentilmente, feito pela editora.




quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

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Livro: Quando Nietzsche chorou



Editora: Saída de Emergência
Nº total de páginas: 319
Data 1ª Edição: 22/04/2009

Adquirir Aqui 

Como estudante de psicologia, muitas vezes ouvi falar nos livros de Yalom. Apesar de ter logo ido comprar este livro quando me falaram nele na faculdade, tinha-o deixado na prateleira... No entanto, a capa super apelativa e o desejo de o ler falou mais alto, e um dia, lá comecei.

Na altura em que iniciei a leitura, estava cheia de trabalho, o que dificultou a leitura do mesmo. Era-me muito doloroso terminar um capítulo e ter de pousar o livro por ter de ir trabalhar, mas aos poucos, lá o terminei.

O livro é absolutamente delicioso.  

Neste fantástico livro, encontramos personagens reais que se misturam com histórias imaginárias: Nietzsche, Breur, Freud, Ana O., Lou Salomé, etc. Nietzsche, um grande filósofo (que sabe que o é mas que espera reconhecimento futuro) encontra-se desesperado e com ideias suicidas. Lou Salomé pede, então, ao iminente médico vienense Josef Breur para o persuadir a ser curado por ele. Mas para isso, Breur terá de o convencer, primeiro, a frequentar as suas consultas. Assim, vamos conhecendo estas duas personagens e, através da leitura, de certo que se irão conhecer a vós próprios. Pelo menos foi este, para mim, um dos pontos fortes do livro. Não só conheci melhor os recônditos da mente das personagens, como me consegui conhecer a mim mesma e compreender, melhor, a mente humana. É um livro MUITO bom e obrigatório para qualquer pessoa que se preocupa e se interessa pelo conhecimento da mente humana...

No final, o autor ainda nos dá um presente: fala-nos da realidade por detrás do seu livro, do que aconteceu realmente, do que ele inventou. Enfim...

É interessante termos em conta alguns aspectos mais ligados à nossa própria área. O livro envereda mais pelo campo da psicanálise o que, à partida, me poderia "afastar" um pouco da sua leitura (a psicanálise não é a minha área de formação), no entanto foi engraçado ver algumas técnicas cognitivas a serem utilizadas e descritas ao longo do livro (técnicas que também eu uso, especialmente para pessoas que se "queixam" de serem invadidas por "pensamentos estranhos"). Não nos podemos esquecer que Beck (o pai da terapia cognitivo-comportamental) teve como formação inicial, a perspectiva psicanalítica. Para as pessoas que gostam de psicanálise e se identificam com  ela, o livro terá, certamente, um impacto maior. Mas para mim, que sigo uma abordagem diferente, fez-me ficar encantada com o mesmo... e, para além do mais e cada vez mais, apregor a importância da multidisciplinaridade!

Estava à espera de gostar, mas nunca imaginei que seria capaz de me prender tanto... estava viciada :) Viciem-se também :)

Por: Roberta Frontini

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

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OFERTA PRESENÇA

OLÁ LEITORES:

A EDITORIAL PRESENÇA está com uma fantástica iniciativa - "Unidos pelo LIVRO". Como participar?

A duração da iniciativa13 a 19 fevereiro. Os códigos só funcionarão durante este período. Todas as tentativas de utilização do código fora dele não darão acesso a nenhuma oferta;

A OFERTA: desconto de 5€ em compras iguais ou superiores a 15€ em www.presenca.pt + o marcador Unidos Pelo Livro



O nosso CÓDIGO: UNIDOSPELOLIVRO779H4

Instruções: 

1. Vá a www.presenca.pt e escolha os seus livros;

2. Clique em «Comprar» (junto às capas dos livros); 
3. Clique em «Carrinho de compras» (no canto superior direito do site);
4. Identifique-se ou registe-se (no carrinho de compras);
5. Introduza o código no campo «Possui algum código-oferta? Introduza o seu código aqui» e clique em "Aplicar";

CÓDIGO: UNIDOSPELOLIVRO779H4

6. Clique em «Prosseguir a encomenda» e siga os restantes passos até finalizar a encomenda
Nota - este é um detalhe importante para utilizadores frequentes da página: a utilização do código não é acumulável com a utilização da conta-cliente. Ou seja, a partir do momento em que use o código não vai conseguir usar o valor em conta-cliente para pagar a encomenda.

Qualquer dúvida que tenha, estamos à sua disposição.

Obrigada e continuação de boas leituras!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

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Livro: A Maria da Lua

Título original: A Maria da Lua
Autor: João Cunha Silva
Ilustrações: Maria João Cunha
Editora: Chiado Editora
Página facebook do livro - https://www.facebook.com/AMariaDaLua
Ano: 2012


Como muitos de vocês já sabem nós somos, no nosso íntimo, duas criancinhas. Adoramos filmes da Disney e livros fofinhos e lindos... como este. A Maria da Lua é um livro de um autor português (e vocês sabem bem como é importante darmos um empurrão aos nossos autores). 
É, sem dúvida alguma, uma prenda excelente para oferecer a uma criança (e, já sabem, desde pequenino que se torce o pepino, por isso força! Toca a fomentar o gosto pela leitura).

Esta é a história de uma menina que estava sempre triste e que, graças a um menino que a amava, descobre que a felicidade e o amor existem. O final é delicioso e garantimos que as crianças vão adorar a história e as imagens. Para mais, transmite uma linda mensagem: quando se ama, é possível alterarmos o mundo!

Para mais informações sobre o livro, vejam a página facebook do mesmo - https://www.facebook.com/AMariaDaLua e não se esqueçam de fazer uma criança sorrir.. com uma linda história :)

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

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Evento: Grammys 2013 - Nomeados / Actualização: Vencedores

 
 
 
 
A cerimónia dos prémios Grammys está quase a realizar-se. É já no próximo dia 10 de Fevereiro que os apaixonados pela música em todo o mundo vão ficar a saber quem foram os artistas que mais surpreenderam os críticos durante o ano de 2012.
Sendo uma cerimónia marcada por incríveis actuações de alguns dos melhores artistas do panorama musical e, por vezes, por atribuições de prémios inesperadas, é com muita expectativa que milhões aguardam pelo próximo Domingo.
Enquanto o tão esperado dia não chega, fiquem com os nomeados nas principais categorias e tentem adivinhar quem será o grande vencedor da noite:
 
Gravação do Ano
"Lonely Boy" - The Black Keys
"Stronger (What Doesn't Kill You)" - Kelly Clarkson
"We Are Young" - Fun. com Janelle Monáe
"Somebody That I Used to Know" - Gotye com Kimbra (Vencedora)
"Thinkin Bout You" - Frank Ocean
"We Are Never Ever Getting Back Together" - Taylor Swift

Álbum do Ano
El Camino- The Black Keys
Some Nights- Fun.
Babel- Mumford and Sons (Vencedor)
Channel Orange- Frank Ocean
Blunderbuss- Jack White

Canção do Ano
"The A Team" - Ed Sheeran
"Adorn" - Miguel
"Call Me Maybe" - Carly Rae Jepsen
"Stronger (What Doesn't Kill You)" - Kelly Clarkson
"We Are Young" - Fun. com Janelle Monáe (Vencedora)

Revelação do Ano
Alabama Shakes
Fun. (Vencedores)
Hunter Hayes
The Lumineers
Frank Ocean

Melhor Performance Pop por Artista a Solo
"Set Fire To The Rain [live]" - Adele (Vencedora)
"Stronger (What Doesn't Kill You)" - Kelly Clarkson
"Call Me Maybe" - Carly Rae Jepsen
"Wide Awake" - Katy Perry
"Where Have You Been" - Rihanna

Melhor Performance Pop por um Duo ou Banda
"Shake It Out" - Florence and the Machine
"We Are Young" - Fun. com Janelle Monáe
"Somebody That I Used To Know" - Gotye com Kimbra (Vencedor)
"Sexy And I Know It" - LMFAO
"Payphone" - Maroon 5 and Wiz Khalifa

Melhor Álbum Pop
Stronger- Kelly Clarkson (Vencedora)
Ceremonials- Florence & the Machine
Some Nights- Fun.
Overexposed- Maroon 5
The Truth About Love- Pink

Melhor Gravação de Música de Dança/Eletrónica
"Levels" - Avicii
"Let's Go" - Calvin Harris com Ne-yo
"Bangarang" - Skrillex com Sirah (Vencedor)
"Don't You Worry Child" - Swedish House Mafia com John Martin
"I Can't Live Without You" - Al Walser

Melhor Álbum de Música de Dança/Eletrónica
Wonderland- Steve Aoki
Don't Think- The Chemical Brothers
Album Title Goes Here- Deadmau5
Fire & Ice- Kaskade
Bangarang- Skrillex (Vencedor)

Melhor Performance Rock
"Hold On" - Alabama Shakes
"Lonely Boy" - The Black Keys (Vencedor)
"Charlie Brown" - Coldplay
"I Will Wait" - Mumford and Sons
"We Take Care Of Our Own" - Bruce Springsteen

Melhor Performance Hard Rock/Metal
"I'm Alive" - Anthrax
"Love Bites (So Do I)" - Halestorm (Vencedor)
"Blood Brothers" - Iron Maiden
"Ghost Walking" - Lamb Of God
"No Reflection" - Marilyn Manson
"Whose Life (Is It Anyways?)" - Megadeth

Melhor Canção Rock
"Freedom At 21" - Jack White
"I Will Wait" - Mumford and Sons
"Lonely Boy" - The Black Keys (Vencedor)
"Madness" - Muse
"We Take Care Of Our Own" - Bruce Springsteen

Melhor Álbum Rock
El Camino- The Black Keys (Vencedor)
Mylo Xyloto- Coldplay
The 2nd Law- Muse
Wrecking Ball- Bruce Springsteen
Blunderbuss- Jack White

Melhor Álbum de Música Alternativa
The Idler Wheel Is Wiser...- Fiona Apple
Biophilia- Björk
Making Mirrors- Gotye (Vencedor)
Hurry Up, We're Dreaming- M83
Bad As Me- Tom Waits

Melhor Performance R and B
"Thank You" - Estelle
"Gonna Be Alright (f.t.b.)" - Robert Glasper Experiment com Ledisi
"I Want You" - Luke James
"Adorn" - Miguel
"Climax" - Usher (Vencedor)

Melhor Canção R and B
"Adorn" - Miguel (Vencedor)
"Beautiful Surprise" - Tamia
"Heart Attack" - Trey Songz
"Pray For Me" - Anthony Hamilton
"Refill" - Elle Varner

Melhor Álbum Urbano Contemporâneo
Fortune- Chris Brown
Kaleidoscope Dream- Miguel
Channel Orange- Frank Ocean (Vencedor)

Melhor Álbum R and B
Black Radio- Robert Glasper Experiment (Vencedor)
Back To Love- Anthony Hamilton
Write Me Back- R. Kelly
Beautiful Surprise- Tamia
Open Invitation- Tyrese

Melhor Performance Rap
"Hyfr (Hell Ya ... Right)" - Drake com Lil' Wayne
"Niggas In Paris" - Jay-z and Kanye West (Vencedor)
"Daughters" - Nas
"Mercy" - Kanye West com Big Sean, Pusha T and 2 Chainz
"I Do" - Young Jeezy com Jay-Z & André 3000

Melhor Canção Rap
"Daughters" - Nas
"Lotus Flower Bomb" - Wale com Miguel
"Mercy" - Kanye West com Big Sean, Pusha T and 2 Chainz
"The Motto" - Drake com Lil' Wayne
"Niggas In Paris" - Jay-Z and Kanye West (Vencedor)
"Young, Wild & Free" - Snoop Dogg & Wiz Khalifa com Bruno Mars

Melhor Álbum Rap
Take Care- Drake (Vencedor)
Food and Liquor II: The Great American Rap Album, Pt. 1- Lupe Fiasco
Life Is Good- Nas
Undun- The Roots
God Forgives, I Don't- Rick Ross
Based On A T.r.u. Story- 2 Chainz

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

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Passatempo: 23º Passatempo do FLAMES (em parceria com a Papiro Editora)

Este livro chamou-nos a atenção desde o primeiro momento e, por isso mesmo, estamos muito contentes por poder partilhar um exemplar com um de vocês :)
Desta vez, o livro que temos para sortear, em parceria com a Papiro Editora, chama-se "O funeral do ponto de vista do morto"; um título interessante, não?



Sinopse


"Artur morre nos braços da sua secretária/amante, num quarto de hotel. Durante as diversas fases que decorrem desde essa nefasta ocorrência até ao seu funeral, Artur passa em revista a maior parte da sua vida, recordando a adolescência, o despontar do seu amor pela esposa, a Guidinha, e a sua progressão na empresa do sogro, ao mesmo tempo que revive os acontecimentos políticos do Portugal do fim da ditadura e do período pós-25 de Abril, que o envolveram diretamente, primeiro na universidade onde estudou, e depois, ao longo do período revolucionário, na sua vida com a família da esposa.

Através das relações que se vão estabelecendo entre as diversas pessoas que se atravessaram na sua vida, Artur vai revivendo emoções durante as diversas fases do seu funeral, até que se apercebe de que a sua morte não terá sido tão natural como parecia à primeira vista.
E será que o arguto inspetor Coimbra conseguirá descobrir todo o segredo da morte de Artur e lhe proporcionará, finalmente, o eterno descanso?"

Para ganharem apenas têm que fazer o habitual: preencher o formulário abaixo disponibilizado até ao dia 16 de Fevereiro e... esperar pelos resultados.

Boa sorte!

Nota: O FLAMES não se responsabiliza por extravios ou qualquer dano que o prémio sofra durante a sua entrega. O seu envio será, gentilmente, feito pela editora.


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